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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Como realizar Dialise Peritoneal.

A Diálise Peritoneal pode ser realizada em casa, no trabalho, na escola  ou mesmo durante sua viagem de férias. Ela utiliza uma membrana  semipermeável que existe dentro do corpo, como um filtro natural.
Este filtro é o peritônio,  uma membrana que reveste o abdômen. Ela envolve e protege os órgãos  internos do corpo, sendo uma área ricamente vascularizada, ideal para  realizar a diálise.
Acesso  Peritoneal: através de uma pequena cirurgia, um cateter (tubo flexível  biocompatível) é implantado no abdômen e permite que a solução de  diálise entre e saia da cavidade peritoneal. O   cateter é permanente e indolor.
Para a realização da terapia, a solução de diálise é infundida na  cavidade peritoneal por meio de um cateter. Uma pequena parte do  cateter fica externo ao abdômen, sendo o veículo de comunicação entre a  cavidade peritoneal e as bolsas de solução de diálise. O volume de  solução a ser infundido varia de acordo com a área de superfície  corpórea do paciente, isto é, o tamanho de cada pessoa.
A Diálise acontece na   presença da solução na cavidade peritoneal.
O excesso de água e as substâncias tóxicas que saem do sangue, passam  através da membrana peritoneal e ficam acumulados na solução de diálise.
Após  algum período (4 a 6 horas), a solução de diálise precisa ser trocada,  por estar cheia de substâncias tóxicas e água. Quando isso ocorre, o  líquido antigo é drenado e uma nova solução de diálise é infundida.
  A Diálise Peritoneal é um tratamento lento, natural e contínuo,  realizado diariamente (nas 24 horas), assemelha-se ao funcionamento do  rim. A remoção de líquido e toxinas ocorrem normalmente,  sem intercorrências clínicas que necessitem de visitas e cuidados  diários dos profissionais dos hospitais ou centros de diálise.

Quais são as Modalidades da Diálise Peritoneal Contínua Domiciliar?

A Diálise Peritoneal pode ser feita manualmente pelo paciente durante o dia, denominada Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua  ( DPAC), ou com ajuda de uma pequena máquina cicladora. Essa   modalidade é chamada de Diálise Peritoneal Automatizada (DPA).
Os dois métodos de Diálise Peritoneal podem ser eficazes. Discuta com  sua equipe clínica renal qual é o método mais indicado para você.

Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC)

É  uma alternativa da Terapia Renal Substitutiva que existe no Brasil  desde 1980. A DPAC permite a realização da diálise no seu domicílio em  todo o território nacional, sem restrição de raça, idade ou condição  social.
Antes  de ingressar na DPAC: O paciente e seus familiares passam por um  período de treinamento realizado pelo enfermeiro da Unidade de Diálise,  durante o qual serão capacitados para realizar as trocas de bolsas de  solução de DPAC, cuidados com o cateter e a identificar eventuais  complicações que podem ocorrer no tratamento.
A DPAC permite drenar e infundir por gravidade, a solução de diálise na  cavidade peritoneal, usando bolsas plásticas conectadas ao sistema de  equipo em “Y”.

O sistema de DPAC

O sistema de troca de bolsas de DPAC utiliza um equipo em “Y” conectado a  2 bolsas plásticas, uma vazia e outra contendo a solução de diálise.
A bolsa cheia contendo a  solução de diálise é infundida e a bolsa vazia é usada para drenar a  solução antiga que estava na cavidade peritoneal.
Da mesma forma que diversas doenças podem dar origem à perda total da  função renal, o peso e a altura diferem de um paciente para outro e a  prescrição de DPAC varia no número de trocas de bolsas e volume de  solução a ser infundido.
Normalmente, são realizadas 4 trocas de bolsas diariamente, que podem  ser adaptadas aos horários e estilo de vida do paciente. O procedimento  de troca leva aproximadamente 30 minutos, ou seja, as trocas podem ser  feitas pela manhã antes de sair de casa, no almoço, à tardinha e à  noite antes de dormir.
No período de permanência da solução dentro do abdômen, aproximadamente  4 - 6 horas, a membrana peritoneal em contato com a solução de diálise atua como um filtro para o sangue. Após este período, uma nova troca de  DPAC é realizada.
Durante o período entre as trocas o paciente fica livre das bolsas, mantendo um pequeno equipo de transferência   fechado, fixado e escondido em baixo das roupas.

O que é a Diálise Peritoneal Automática (DPA)

A Diálise Peritoneal Automatizada – DPA, foi regulamentada e custeada  pelo SUS - Sistema Único de Saúde - em 1999. Essa diálise também é  realizada no peritônio e consiste no uso da membrana peritoneal, do  cateter flexível, de bolsas plásticas contendo solução de diálise  peritoneal e uma máquina cicladora.
A DPA, permite a realização da diálise no seu domicílio em todo o território nacional, sem restrição de raça, idade ou condição social.
Antes de ingressar na DPA: O paciente, familiares e/ou outra pessoa  indicada, passam por um período de treinamento, ministrado pelo  enfermeiro da Unidade de Diálise. O enfermeiro especialista capacita-os  para utilizar a técnica correta de conexão e desconexão do paciente,  manipulação do sistema, manuseio da cicladora, cuidados com o cateter e  identificação de eventuais complicações associadas à terapia.
A  DPA permite drenar e infundir automaticamente, a solução de diálise na  cavidade peritoneal. O equipo cassete é utilizado para
a infusão e o líquido drenado é levado diretamente ao ralo sanitário através de uma extensão de drenagem.

Dialise Peritoneal.

A diálise peritoneal é um dos três tipos de terapia renal substitutiva, também conhecida como diálise. Os demais são o transplante e a hemodiálise. É divida em dois métodos:

CAPD: é a diálise peritoneal ambulatorial contínua.

DPA: diálise peritoneal automatizada.

No Hospital universitario Onofre lopes HUOL o serviço de colocação de cateter flexível no abdômen, com o qual o paciente fará infusão de banho de diálise sozinho ou com o auxílio de familiares. Para isso, ensinamos a técnica e assepsia, bem como fornecemos orientações de cuidado com a saúde para a garantia de seu bem-estar.

Se voce é paciente REANAL CRONICO e tem vontade de fazer CAPD ou DPA fale com seu medico e se tiver duvidas fale comigo que vou te ajudar, obrigado. 

Vantagens da dialise peritoneal.

Como o tratamento é feito pelo próprio paciente ou por sua família, há maior liberdade para viajar, e maior independência em relação à clínica de diálise e à equipe médica e de enfermagem. Além disso, por ser uma terapia contínua, efetua a retirada constante de líquidos, substância tóxicas e sais minerais, o que possibilita maior liberdade de dieta. Por ser método mais suave, proporciona também maior preservação da função renal residual.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Entenda a Insuficiência Renal: Um Quadro da Doença.



A insuficiência renal ocorre quando o rim começa a perder sua capacidade de filtrar os líquidos do sangue. Ou seja, o órgão não consegue mais filtrar a água e as substâncias químicas do sangue que devem ser eliminadas, ficando retido na circulação um excesso de líquido e substâncias tóxicas para as células. Devido à retenção de líquido, a pessoa começa a apresentar edema (inchaço), principalmente nos membros inferiores.

"Além do tratamento específico para cada paciente, complementa-se com uma dieta balanceada e o uso de diuréticos para tratar a deficiência da filtragem renal, além de antibiótico para tratar infecções do sistema urinário", explica Maria Almerinda Ribeiro Alves, professora de nefrologia da Unicamp. A prevenção se dá através de uma dieta líquida que garanta a quantidade mínima de água para realizar as funções de filtragem, além de dieta de alimentos balanceada para evitar excessos de proteínas e outras substâncias que possam sobrecarregar o rim. Tratar adequadamente algumas doenças que podem afetar o rim, principalmente a diabetes e a hipertensão arterial, são outras formas de evitar a doença.

Perguntas e Respostas Sobre Insuficiência Renal
O que é insuficiência renal?
- Perda das funções dos rins

Quais são as funções dos rins?
- Filtrar o sangue, eliminando as toxinas e o excesso de líquidos

- Produzir hormônios que controlam:
- O número de glóbulos vermelhos
- A pressão arterial
- A calcificação dos ossos
Quais são as causas da insuficiência renal (Proporção de casos, em %)?

-
Diabetes: 33% dos casos

- Hipertensão arterial: 27% dos casos

- Nefrites imunológicas*: 20% dos casos

- Infecção renal crônica: 7% dos casos

- Lúpus eritematoso sistêmico**, doenças hereditárias, rins policísticos*** e outras: 13% dos casos

*Inflamações dos rins provocadas pelo sistema imunológico.
**Doença em que o tecido conjuntivo, que contém o colágeno, é atacado pelo sistema imunológico.
***Múltiplos cistos nos rins.

Quais são os sintomas da insuficiência renal?
Só aparecem quando a capacidade dos rins está reduzida a 25% do normal.

- Sistema cardiovascular: Aumento da pressão do sangue, cansaço e falta de ar.

- Pele: Inchaços, palidez ou cor de palha, coceira e manchas roxas.

- Sistema digestivo: Náuseas, vômitos, azia e mau hálito.

- Sistema urinário: Diminuição da quantidade de urina.

- Ossos: Dor e fraturas freqüentes.

- Sangue: Anemia e fraqueza.

- Músculos: Cãibras.

- Sistema nervoso: Insônia alternada com sonolência, dores nos pés ou mãos, (devido à inflamação dos nervos) e formigamentos.

Como fazer a prevenção da Insuficiência Renal?
O objetivo é diagnosticar as doenças que causam insuficiência renal e tratá-las:

- Medida periódica da pressão do sangue.

- Controle da hipertensão arterial (remédios, dieta e exercícios físicos).

- Exame periódico de glicose no sangue.

- Tratamento da diabetes (dieta e medicação).

- Tratamento correto das infecções urinárias.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Qualidade de vida no CAPD.

Com o avanço tecnológico e cientifico no tratamento dos doentes renais crônicos, o aumento da sobrevida desses pacientes em tratamento dialítico é uma realidade. A atençäo portanto, deve estar voltada para proporcionar um método de diálise que ofereça, também uma melhor qualidade de vida a esses doentes renais. Objetivos: Analisar o impacto da Diálise Ambulatorial contínua (CAPD) na qualidade de vida de doentes renais crônicos submetidos a esse tratamento. Método: Através de um estudo qualitativo de cunho exploratório, e utilizando a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), procurou-se selecionar todos os doentes renais em programas de CAPD numa clinica de diálise de Feira de Santana-Ba. Foram estudados 23 doentes renais e , após serem submetidos a uma entrevista semi-estruturada, gravada e transcrita literalmente, selecionaram-se as idéias centrais com suas expressöes-chaves correspondentes, com as quais foram construídos os DSCs. Esses Discursos, que é fala dos sujeitos, permitiram compreender os significados atribuídos as vivências experimentadas por esses doentes renais enquanto usuários da CAPD. Consideraçöes finais: A partir da analise dos Discursos pode-se considerar que a qualidade de vida desses doentes renais melhorou após uso da CAPD, tendo apresentado os seguintes resultados: maior disposiçäo e liberdade para desempenharem as tarefas do dia-a-dia; permaneceram em suas casas desfrutando da companhia dos familiares, cuidando de si mesmos e recebendo apoio dos seus; oportunidade de voltar a trabalhar, estudar, viajar, passear e manter uma vida social normal; melhora no relacionamento com os amigos, por poder estar tempo perto deles; permissäo para adotar dieta sem restriçäo; e finalmente em relaçäo a sexualidade, uma parte dos entrevistados refere que näo houve alteraçäo. Aqueles que referem diminuiçäo da atividade sexual näo atribuem ao CAPD. (AU)

Tratamento Dialítico Infantil

Tratamento Dialítico Infantil
Terapia de substituição da função renal para pacientes pediátricos portadores de Insuficiência Renal Aguda ou Crônica. O método de eleição para tratamento de crianças que necessitem terapia dialítica é a Diálise Peritoneal. O serviço oferta para esta clientela as duas modalidades de Diálise Peitoneal (CAPD ou APD).

Perguntas e respostas Sobre Dialise peritoneal.

Após as dúvidas respondidas sobre hemodiálise, a Fundação Pró-Rim fez uma enquete nas mídias sociais a respeito da diálise peritoneal, uma outra forma de tratamento da insuficiência renal crônica. As perguntas abaixo foram enviadas por nossa rede de amigos e respondidas pelo presidente da Pró-Rim, Dr. Hercilio Alexandre da Luz Filho. Confira:

1. Pessoas com quais perfis são indicadas para diálise peritoneal?Não existe um perfil pré-determinado. No entanto, a diálise peritoneal é um procedimento que exige um pouco de discernimento da pessoa, pois é ela que vai fazer (ou ajudar) as trocas. A pessoa precisa ser um pouco mais instruída porque uma parte do tratamento depende dela. Além disso, é necessário um ambiente limpo em casa e um local para armazenar os produtos. Tudo para que não haja risco de infecção do catéter. Desta forma, não é uma questão de perfil, mas de um mínimo de condições socioeconômicas, para que o procedimento seja feito com sucesso.

2. Como é a recuperação do paciente após a diálise peritoneal?A diálise peritoneal é um tratamento mais estável que a hemodiálise, pois é feito num prazo mais longo (em 12 horas ou durante todo o dia). Existem dois tipos de diálise peritoneal: a que as trocas são manuais; ou a automatizada, que é feita com uma máquina. Neste caso, chamamos de diálise peritoneal noturna, na qual o paciente se instala à máquina por volta das 20h e desinstala às 8h da manhã. Como esse tratamento é feito em 12 horas, é mais estável e a pessoa não tem tanto desequilíbrio, não sofre tanto de hipotensão.

3. Nosso organismo pode, por algum motivo, rejeitar a implantação do catéter Tenckhoff e ocasionar constantes casos de peritonites? 
A peritonite não ocorre por causa do catéter de tenckhoff, que é feito de silicone e não provoca alergia. As peritonites são causadas por bactérias ou por fungos. As por fungos são sempre mais graves e só curam com a remoção do catéter.

4. Uma pessoa que pesa 100kg pode fazer diálise peritoneal? 
É uma limitação. A diálise peritoneal é difícil de ser realizada num paciente acima de 80kg e com estatura alta. Isto porque a superfície de troca do peritônio tem 1m² e os dialisadores têm de 1,2 a 1,4m². Se a pessoa é muito grande, pode ficar um pouco mais urêmica, o que não é recomendável. A diálise peritoneal é boa para pessoas pequenas, com até 80kg. Além disso, existe um exame para determinar se o paciente é um bom transportador ou seja, se ele consegue fazer as trocas no peritônio de uma maneira eficaz.

5. Qual é a frequência da diálise peritoneal?
Todo dia. Ou a pessoa faz a troca manual quatro vezes ao dia ou faz por meio da máquina, durante a noite. Se a pessoa viaja, pode levar a máquina ou fazer a troca manual, o que é uma vantagem em relação à hemodiálise.

6. A diálise peritoneal é mais eficaz que a hemodiálise?Na hemodiálise, podemos aplicar várias técnicas que não são possíveis na diálise peritoneal. Mas pessoas com até 60kg se dão muito bem na diálise peritoneal, principalmente se elas urinarem ainda de 100 a 200ml por dia. Mesmo que seja pouco, elas vão muito bem, é um bom método de tratamento.

7. Uma pessoa que fez transplante e perdeu o rim pode voltar a fazer diálise peritoneal?Sim porque, na maioria das vezes, o rim é colocado fora do peritônio.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Complicações.

Embora muitas pessoas se submetam à diálise peritoneal durante anos sem problemas, por vezes podem apresentar-se complicações. Pode-se produzir uma hemorragia no ponto onde o cateter sai do corpo ou no interior do abdómen, ou pode perfurar-se um órgão interno durante a colocação do mesmo. O líquido pode extravasar e sair em volta do cateter ou ir para o interior da parede abdominal. A passagem do líquido pode ser obstruída pela presença de coágulos ou de outros resíduos.
Contudo, o problema mais grave da diálise peritoneal é a possibilidade de infecção. Esta pode localizar-se no peritoneu, na pele onde se situa o cateter ou na zona que o circunda, causando um abcesso. A infecção em geral surge por um erro na técnica de esterilização em qualquer passo do procedimento da diálise. Habitualmente, os antibióticos podem eliminá-la; caso contrário, é provável que se deva extrair o cateter até que se cure a infecção.
Outros problemas podem associar-se à diálise. É frequente que haja uma baixa concentração de albumina no sangue (hipoalbuminemia). As complicações raras compreendem o aparecimento de cicatrizes no peritoneu (esclerose peritoneal), tendo como resultado uma obstrução parcial do intestino delgado, concentrações abaixo do normal da hormona tiróidea (hipotiroidismo) e ataques epilépticos. Também é raro aparecer um elevado valor de açúcar (glicose) no sangue (hiperglicemia), excepto nos pacientes que sofrem de diabetes. Em aproximadamente 10 % dos doentes ocorrem hérnias abdominais ou inguinais.
Os doentes submetidos a diálise peritoneal podem ser propensos à obstipação, o que interfere com a saída do líquido pelo cateter. Por conseguinte, é possível que precisem de tomar laxativos ou substâncias que amoleçam a consistência das fezes.
Em geral, a diálise peritoneal não é feita naquelas pessoas que têm infecções da parede abdominal, conexões anormais entre o peito e o abdómen, um enxerto de um vaso sanguíneo recentemente colocado no interior do abdómen ou uma ferida abdominal recente

domingo, 7 de agosto de 2011

Peritonite.

O emprego da diálise peritoneal no tratamento substitutivo dos pacientes com insuficiência renal crônica ganhou grande impulso no início dos anos oitenta, quando popularizou-se a diálise peritoneal ambulatorial contínua, ou CAPD. Um dos maiores obstáculos para a disseminação do método eram os frequentes episódios de infecção peritoneal, consequente a falhas no manuseio dos catéteres e bolsas de dialisato pelos pacientes ou responsáveis pelas trocas de bolsas. O desenvolvimento de sistemas de bolsas para CAPD que necessitam menor número de conexões em cada troca, permitem a lavagem da conexão antes de infundir o dialisato na cavidade peritoneal e os maiores cuidados cirúrgicos e pós-operatórios com os catéteres peritoneais resultou em queda da incidência de peritonites nos pacientes em CAPD. A taxa de peritonite nos primeiros anos de utilização do método era de 1 episódio para cada 8-10 pacientes/mes, atualmente a maioria dos relatos publicados na literatura demonstram taxa próxima a  1 para 30 pacientes/mes1,2. Portanto, houve controle parcial do problema das peritonites com a melhoria técnica de CAPD, permitindo maior número de pacientes permanecerem por tempo prolongado neste tratamento. Atualmente cerca de 10000 pacientes  renais crônicos são tratados através de CAPD em todo mundo.

Cicladora para Diálise automática.

Troca de Solução Dialise Manual.

Diálise peritoneal passo-a-passo


A solução de diálise é introduzida na cavidade abdominal através de um cateter, onde permanece por um determinado tempo para que ocorram as trocas entre a solução e o sangue (esse processo é chamado de permanência). De um modo geral, as escórias nitrogenadas e líquidos passam do sangue para a solução de diálise, a qual é posteriormente drenada da cavidade peritoneal. Após isso, uma nova solução é infundida, repetindo assim o processo dialítico e dando início a um novo ciclo de diálise.
Portanto, cada ciclo de diálise peritoneal (conhecido como troca) possui três fases: infusão, permanência e drenagem. O número de trocas ou ciclos realizados por dia, assim como o tempo de permanência e drenagem, dependem da modalidade de diálise peritoneal escolhida de acordo com as características clínicas de cada paciente.

Conceitos.

  • Diálise peritoneal manual: as trocas são realizadas manualmente pelo paciente ou por terceiros com treinamento prévio. Exemplo: CAPD

  • Diálise peritoneal automática: as trocas são feitas por um dispositivo mecânico chamado cicladora, a qual é previamente programada para realizar as trocas de acordo com as necessidades de cada paciente. Exemplos: NIPD, CCPD, DPI por cicladora.

  • Diálise intermitente: é quando ocorrem intervalos entre as diálises, ou seja, durante determinado período a cavidade abdominal fica vazia, não ocorrendo o processo dialítico. Exemplos: NIPD, DPI.

  • Diálise contínua: nesse modo, ocorre diálise sem interrupção durante 24 horas por dia. Dessa forma o abdome fica sempre preenchido por líquido de diálise. Exemplos: CCPD, CAPD.
  • Dialise peritonial manual.

    Faço minha diálise 4 vezes por dia  as 06:00,12:00,18:00,22:00,a diálise peritonial manual são bolsas de clicose q só fazemos trocas é rapidinho de 30 a 40 minutos
    e gosto muito desse tratamento já fazem 7 meses q estou fazendo
    é muito bom agora sou uma nova mulher...